Luana Muniz – Filha da Lua estreia nos cinemas dia 12 de agosto

Luana Muniz
“Travesti não é bagunça!” O grito ouvido em uma das esquinas da Lapa, quando uma travesti bate num possível cliente, ecoou em milhões de televisores pelo programa “Profissão Repórter” em 2010. A frase virou bordão, letra de funk e agora será ouvida em som “surround” nos cinemas. O documentário Luana Muniz – Filha da Lua revela os bastidores deste episódio e outras polêmicas na vida da Rainha da Lapa, como era conhecida.

Luana saiu de casa na adolescência para se prostituir, modificou seu corpo durante a ditadura e trabalhou em diversos países da Europa. Ela não tem papas na língua, quando o assunto é drogas, sexo, violência e mercado de prostituição.

Administrava um Casarão na Lapa que hospedava travestis, onde cuidava de comportamento, prevenção e documentação. Sobretudo, se colocava como um exemplo para as outras. E conseguiu impor respeito, num momento em que travestis continuam sendo brutalmente agredidas no país. Não é à toa que era Presidente da Associação de Travestis do Rio de Janeiro.

A última temporada da peça “Gisberta”, com Luis Lobianco, prestou homenagem à Luana Muniz. A autora Gloria Perez a citou na novela “A Força do Querer”. E Padre Fabio de Melo fez um famoso sermão inspirado nela. São muitas as histórias curiosas. Desde a aproximação com a cantora Alcione, por conta do trabalho social e do espiritismo, até fofocas engraçadas passadas nos bastidores dos shows, que envolvem atrizes como Luma de Oliveira e Elke Maravilha.

A direção fica por conta da dupla Rian Córdova e Leonardo Menezes. Ambos saíram da TV para montar filmes mapeando a cena LGBTQI+. O primeiro foi sobre a transformista Lorna Washington no filme “Sobrevivendo a Supostas Perdas” em 2016. “Luana é uma daquelas personagens que vivem uma saga de heroína e a gente torce para que ela vire o jogo e vença no final”, destaca Leonardo. “Ela é uma das pessoas mais humanas e contundentes que conheci. Espero que a fome de viver dela inspire as pessoas”, declara Rian.

Luana se definia como uma “puta atriz” e conciliava as duas profissões. Ela se dividia entre as performances em cabarés e os programas com clientes. Agora é hora de conhecer sua vida mais de perto.

Entre os entrevistados estão a cantora Alcione, o ator Luis Lobianco, o padre Fabio de Melo, o repórter Felipe Suhre, a transformista Lorna Washington e muitos outros.

“Luana Muniz – Filha da Lua” conquistou o Prêmio de Melhor Longa no Festival de Gênero e Sexualidade do Rio no Cinema, Prêmio Escolha do Público no MixBrasil, Prêmio de Melhor Longa para Documentário no DIGO -Festival de Diversidade Sexual e Gênero de Goiás e Prêmio de Reconhecimento do Impact Docs Awards, da Califórnia. O filme estreia nos cinemas dia 12 de agosto.
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Sony Pictures divulga título da sequência de “Hotel Transilvânia” e curta dublado da franquia

Hotel Transilvânia

A Sony Pictures divulga a versão dublada do curta “Pets Monstruosos: Um Curta do Hotel Transilvânia”. No vídeo, Pipi, o adorável filhote de Drac, tem mais energia do que nunca e só quer brincar! Infelizmente, Drac está muito ocupado com suas tarefas no hotel, então ele está determinado a encontrar um pet para fazer companhia a Pipi. Depois de uma série de tentativas, Drac fica chocado com a amizade improvável que Pipi escolhe.

A versão dublada do curta traz a voz consagrada de Alexandre Moreno como Drac, personagem amado da franquia no Brasil.

A sequência da franquia ganha o título nacional de “Hotel Transilvânia: Transformonstrão” e estreia em breve nos cinemas brasileiros.

FIlme de Bárbara Paz conquista dois prêmios no 47º Festival Sesc Melhores Filmes

Bárbara Paz

Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou”, recebeu dois prêmios no 47º Festival Sesc Melhores Filmes: Melhor Documentário pela crítica e Melhor Documentário pelo voto popular. Ainda contemplando o festival, o longa e será exibido gratuitamente na plataforma Sesc Digital por 24h00 a partir do sábado, dia 24 de abril, às 20h00. O filme também foi selecionado para 37 º o Festival de Cinema Latino de Chicago. O documentário foi a indicação do Brasil ao Oscar 2021.

O longa já foi selecionado para mais de 20 festivais internacionais e estreou mundialmente no Festival de Veneza de 2019, recebendo o prêmio de Melhor Documentário na Mostra Venice Classics no 76º Festival Internacional de Cinema de Veneza dado pela crítica Independente). Recentemente o filme No início do ano o filme conquistou o prêmio de Melhor Documentário no Festival internacional de Cinema de Mumbai, na Índia. O longa também conquistou os prêmios de Melhor Documentário no Festival Internacional de Documentários de Guangzhou, na China, e no Festival de Viña Del Mar, no Chile. O filme também já foi selecionado para festivais como o do Cairo, Festival de Havana, Festival de Mar del Plata, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival do Rio, Mostra de Tiradentes, Festival de Aruanda, FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina, Baltic Sea Docs, na Letônia e para o Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos.

“BABENCO – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” é uma produção HB Filmes e produzido por Bárbara Paz. A coprodução é da Gullane (pelos irmãos Caio Gullane e Fabiano Gullane), BP Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. No Brasil a distribuição é da Imovision. O filme pode ser visto nas plataformas de streaming NetNow, Looke, Google Play Store, Apple Store, Vivo Play e Oi Play.

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