Boxes comerciais são demolidos por força-tarefa em Rio das Pedras

Equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, da Subprefeitura de Jacarepaguá, do Ministério Público Estadual (MPRJ/Gaeco), da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e da Polícia Militar Ambiental fizeram a demolição de boxes e barracas nas margens do canal de Rio das Pedras, na Via Light, Zona Oeste da capital, nesta quarta-feira (16/02). Com auxílio de escavadeiras, os agentes retiraram 19 construções irregulares levantadas nas margens do canal da comunidade, destinadas ao comércio e ao entretenimento.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente emitiu três notificações para que os responsáveis desfizessem as edificações, o que não foi cumprido. As edificações não têm possibilidade de legalização porque foram construídas em área não-edificante, às margens do Rio das Pedras.

“Construções em beira de rio representam não apenas um grave problema ambiental, como um enorme risco para a população. Não adianta tentar legalizar algo ilegalizável, em qualquer região da cidade. Seguiremos atuando com firmeza”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere.

A subprefeita de Jacarepaguá, Talita Galhardo, acompanhou a ação e destacou que o está errado não pode continuar.

“Esse bar Amarelinho tinha muitas reclamações e era importante para a paz do morador de bem. Chega de bagunça na via pública”.

Dentre as construções demolidas havia lava jatos, bares, e até uma casa de show. Todos contribuíam para a poluição do Rio das Pedras, já que o esgoto era lançado sem nenhum tipo de tratamento. Ações como esta são exatamente importantes para a despoluição do sistema lagunar de Jacarepaguá.

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Cidade do Rio vai ganhar um viveiro de árvores em 2022

Local será todo sustentável e terá capacidade de produzir mais de 10 mil árvores por ano

As obras do Viveiro Árvores do Amanhã, na Fazenda Modelo, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, estão de vento em popa. O projeto, uma parceria entre e Fundação Parques e Jardins, vinculada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC), e a FARM, tem como objetivo o cultivo de mudas de árvores urbanas que serão plantadas por toda a cidade do Rio de Janeiro.

O local, que deve ser entregue ainda no primeiro semestre, será todo sustentável e terá capacidade de produzir mais de 10 mil árvores por ano. Outra novidade do projeto é a ideia de economia circular, que irá utilizar os resíduos de podas da região para transformar em adubo e, assim, alimentar as mudas cultivadas no local.

O presidente da fundação, Fabiano Carnevale, esteve no local onde vai funcionar o viveiro e acompanhou o andamento da construção junto com equipes da autarquia.

– A inauguração desse viveiro de mudas de arborização urbana representa um marco para a cidade do Rio. Isso significa que, a partir do próximo ano, o Rio vai ter uma produção própria de mudas, que vai representar um grande salto nos programas de arborização – declarou.

Os viveiros, que contarão com canteiros e sistema de irrigação, estão sendo construídos dentro de uma área de cerca de 15 mil metros quadrados que pertence à SMAC.

Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura faz ação de retomada de clube no Recreio

Espaço vinha sendo ocupado irregularmente com estacionamento e depósito; prédios ilegais seriam erguidos

O espaço de 7 mil metros quadrados do Clube Municipal, no Recreio dos Bandeirantes, foi retomado na manhã desta terça-feira (1º de fevereiro) em ação conjunta da Prefeitura do Rio. Coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC), a ação desmantelou um estacionamento e um depósito e contou com apoio da Secretaria Municipal de Fazenda, Secretaria de Ordem Pública, Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Subprefeitura da Barra, Recreio e Vargens.

A desocupação é o desfecho de um longo processo. A ocupação era provisória desde 14 fevereiro de 2020. Mas a administração municipal poderia revogar essa permissão a qualquer momento. Os ocupantes do terreno foram então comunicados de que deveriam deixar o terreno no dia 13 de dezembro passado, pela Superintendência de Patrimônio Imobiliário, da Prefeitura, mas não o fizeram. O terreno fica no número 12 da Avenida Jarbas Carvalho e dentro do Parque Natural Municipal Chico Mandes, uma unidade de conservação de proteção integral.

Até um condomínio vinha sendo anunciado no local. Num site o “Le Marchand Condomínio Clube” é apresentado como futuro condomínio, “distribuído em metragens espaçosas e aconchegantes para você e sua família”. Não existe, entretanto, qualquer obra legalizada no lugar, e isso nem seria possível.

“Essa ação mostra que não vamos mais tolerar esse vale-tudo em nossas áreas protegidas. O clube é de propriedade da Prefeitura e a região tem enorme riqueza ambiental. Pedimos à população que não invista seus recursos na compra de imóveis em áreas que jamais podem ser legalizadas”, disse o secretário municipal de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere.

O terreno será reflorestado.

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