Ex-repórter da Globo lança canal no YouTube

Ricardo Mello

jornalista Ricardo Mello, ex-repórter especial da Globo em Belo Horizonte, lançou, nesta quinta-feira, um canal no YouTube para publicar reportagens especiais e podcasts jornalísticos sobre temas que vão da política e economia, até comportamento e ciência. “A ideia é fazer jornalismo de uma forma que, se você estiver assistindo ou só ouvindo, vai conseguir entender tudo do mesmo jeito. Quero falar de tudo, não tem limite. Pode até ser uma curiosidade, desde que acrescente alguma informação relevante para as pessoas”, afirma Mello, que se especializou em reportagens investigativas e especiais para o Fantástico.

O programa não tem um formato específico, o tema é que vai definir a forma de se fazer jornalismo. Uma coisa é certa, as informações e análises serão repassadas de forma descomplicada. “O foco é falar simples sempre. Existem muitos brasis e o jornalista tem que falar com todos, independentemente de onde esteja. A TV aberta me ajudou a simplificar a linguagem, mas nos últimos anos eu queria mais, porque quem realmente precisa ser informado usa uma linguagem popular”, resume Mello.

Com 27 anos de experiência no Jornalismo, Ricardo Mello atuou como repórter do Fantástico nas redações de Campo Grande (MS); Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG). Passou pelas maiores emissoras de televisão do Brasil, atuando no Rio de Janeiro e em São Paulo, na Globo, SBT e Record.

Ricardo Mello foi o jornalista que revelou ao Brasil o drama de Madalena Gordiano, uma mulher que passou 38 anos em escravidão doméstica no interior de MG. Contada no Fantástico, a história de Madalena repercutiu em vários países e quintuplicou as denúncias de trabalho escravo doméstico no Brasil. O repórter noticiou também o caso da desembargadora acusada de usar o cargo para tirar o filho de um presídio de Mato Grosso do Sul e levar para uma clínica psiquiátrica de luxo em São Paulo. O rapaz cumpre pena e a magistrada foi condenada pelo Conselho Nacional de Justiça e aposentada compulsoriamente. “Agora me aventuro no Jornalismo independente, sem intermediários para escolher as pautas”, completa.

Para colocar o primeiro vídeo no ar, o jornalista reuniu uma equipe de profissionais experientes. As imagens são do repórter-cinematográfico Thamer Pimentel e a identidade visual é do designer Murad Badur.

No vídeo de estreia, Ricardo Mello fala sobre o processo de mudança. “Esse não seria o primeiro vídeo, mas como estava passando pelo processo de transição entre veículos, resolvi ouvir especialistas que pudessem falar sobre um tema que provoca medo em muita gente: mudar. A ideia é oferecer informações que ajudem as pessoas nesse processo, afinal, o Jornalismo tem, acima de tudo, uma função social muito importante”, explica.

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Blacy Gulfier fala sobre saúde vocal no Podcast “Papo com Clê”

Blacy Gulfier

O Podcast “Papo com Clê”, do canal Corredor 5, trouxe Blacy Gulfier para uma conversa pra lá de musical com Clemente Magalhães. Conhecida como cientista da voz, a fonoaudióloga é uma das produtoras vocais mais procuradas do país, Gulfier propôs na entrevista um olhar além da técnica e bordou temas que envolvem a saúde vocal.

Segundo Blacy, para ter resultados incríveis os artistas da voz cantada tem que se comportar como os atletas, mantendo seus treinos, pois a arte não substitui a ciência. “As pessoas admiram os atletas, ‘que coisa mais linda eles treinam todos os dias’ … e isso não conversa com a arte? Isso não pode ocupar um lugar dentro daquilo que é mais sagrado pra mim?”, comenta a produtora sobre a disciplina relacionada a treinos e saúde dos cantores.

Questionada pelo entrevistador sobre a nova safra de interpretes e a maneira deles cantarem de uma forma não tão compreensível, a fonoaudióloga se posicionou dizendo que nada pode ser desprezado. “Nenhum elemento sonoro deve ser desprezado, eu acho que não tem um critério de maior ou menor grau de necessidade, é um elemento sonoro, todos estão ali pra ter sua representatividade da obra. Todos eles fazem parte e são importantes. Mas obviamente a palavra muito bem dita, a forma que você articula esse som, ele está diretamente ligado a compreensão da poética, a afinação também é muito importante”, responde a produtora vocal.

Outros assuntos como “A psicodinâmica vocal” e “Critérios de gravação de voz” também foram abordados no papo que durou mais de duas horas. O episódio com a participação da Dra Blacy Gulfier foi mais uma parceria do “Corredor 5” com a produtora “Usina Brasil” e teve Deborah Cohen da produção e Maicon Freitass na direção de vídeo.

Neto de Reynaldo Boury e sobrinho de Fábio Jr., Guilherme Boury revela relacionamento com a família no “PoliCast” desta terça (31)

O ator conta também novidade exclusiva dos próximos capítulos de "Poliana Moça".
Guilherme Boury

O ator Guilherme Boury é o convidado do “PoliCast” desta terça-feira (31), que fala sobre sua trajetória na televisão, novidades dos próximos capítulo de “Poliana Moça”, relação com parte do elenco e detalhes do vínculo com o avô, Reynaldo Boury e o tio Fábio Jr. O podcast vai ao ar logo após a exibição da trama na TV, às 21h30 no canal da novela do YouTube, Spotify, Deezer e Amazon Music.

Guilherme interpreta Sérgio, um homem alegre, honesto e apaixonado pela família que construiu. Ele é pai de Luigi [Enzo Krieger] e Mario [Théo Medon] e casado com Joana [Daniela Paschoal]. Trabalha na Onze, empresa de Otto [Dalton Vigh],com um cargo de confiança. Os problemas com a esposa começam a surgir; ele a ama, mas não sabe como reverter as brigas e discussões. O casal vai enfrentar conflitos e ter pensamentos de separação.

O convidado diz que adorou a abordagem do enredo retratado na família de Sérgio e que acha incrível contracenar com os atores que fazem os filhos e a esposa. 

“Nessa nova temporada tem esse conflito e eu achei muito bacana trazer a emoção para a família, trazer esse conflito e eles vão buscar uma solução. Acho que 85% das famílias não são 100% felizes. Se não tem conflito não é um casal” […] “Se eu fosse escolher não seria tão perfeita a química da família, eu acho que nossa família é incrível. Eu sou suspeito, mas eu acho a melhor da novela”, declara o ator.

O entrevistado fez o mesmo personagem em “As Aventuras de Poliana” e expõe que a maior transformação foi no casamento do casal e revela informações inéditas: “Eu acho que não mudou muita coisa, não, é mais essa questão de relacionamento com a Joana mesmo, que eles vão buscar se entender, buscar uma psicóloga. Spoiler: eles vão tentar se resolver com uma psicóloga de casal, tentar achar onde está o problema, onde está o erro, quem tem que ceder, quem não está cedendo, porque acho que casamento é isso, um cede de lá, outro cede daqui e a coisa vai caminhando”.

Guilherme Boury tem diversos parentes no mundo artístico, como seu tio e  cantor Fábio Jr; o avô e diretor de televisão Reynaldo Boury, que comandou novelas no SBT tais como “Carrossel”; “Chiquititas”; “Patrulha Salvadora”; “Cúmplice de um Resgate” e “As Aventuras de Poliana” e outras obras em diversas emissora, citando “Morde & Assopra”; “Amor e Revolução”; “Sítio do Picapau Amarelo”; “Irmãos Coragem”; “Ciranda de Pedra”; Sinhá Moça, entre outras.

“Tive experiência fazendo novelas. Estou no mercado há 15 anos, são 11 novelas, sou ‘cria da TV’, mas eu não vejo fazendo outra coisa. O que me motivou foi minha família, né? Meu avô é diretor, minha mãe é autora, meu tio é cantor, meu pai é cantor, meu outro tio é diretor. Acompanhei muito meu avô nas novelas, ‘Tieta’, ‘Sonho Meu’ […] Ele é a história da televisão brasileira, desde a TV Globo. Ele começou na porta da cozinha, ele era caboman, depois virou cameraman, depois virou assistente de estúdio, assistente de direção, edição e depois ele foi dirigir. Sobre outra profissão, eu não tinha como remar contra a correnteza”, afirma.

“Meu tio é cantor, o Fábio Jr.;  meu primo é cantor, o Fiuk; minha prima é a Cleo; tem a Tainá que canta também e a filha do Fábio; tem a Kika […] Com o Fábio, a gente não tem uma proximidade de se falar no WhatsApp, de se ligar. Com o Fiuk, a gente se fala bem, a gente troca mensagem, quando tá perto a gente se vê, mas a Cleo menos, o Fábio bem menos. Para eu falar com o Fábio eu tenho que ligar para o segurança dele e falar: ‘opa, meu tio tá aí?’. Mas quando a gente se vê, ele abraça e fala ‘Ô, sobrinho'”, brinca Guilherme.

O podcast “Policast” vai ao ar toda terça e quinta, logo após a exibição da novela, no canal de Poliana Moça no YouTube e nas plataformas de áudio

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