Vito Velasso solidifica trabalho solo com álbum “interminável dança dos sonhos”

Vito Velasso

Vito Velasso assume um novo corpo de trabalho e uma identidade sólida e madura em seu projeto solo. O músico mineiro João Vitor, também conhecido como Vito, agora assume uma nova alcunha para traduzir um renascimento musical e criativo no seu primeiro álbum completo de estúdio. “interminável dança dos sonhos” mescla low trap, dance music e experimental a MPB, soul music e rap em um rico caleidoscópio rítmico e poético. O trabalho está disponível nas principais plataformas de streaming.

O álbum marca o recomeço do projeto solo de Vito Velasso nessa que é a mais recente de suas múltiplas encarnações musicais. Camaleônico por natureza, o músico se reinventa a cada nova fase, passando por gêneros musicais diversos. Sem se limitar por rótulos, Vito propõe um ousado mergulho pessoal não apenas nas suas canções, mas também em seus vídeos. O disco chega após o EP visual “O Amor é um Lindo Caminho até a Morte” e dois EPs onde o artista recriou composições de Zé Ramalho e Los Hermanos.

“interminável dança dos sonhos” reúne treze faixas, sendo oito inéditas e outras cinco lançadas durante o ano de 2021. O álbum carrega uma identidade densa e dançante, com instrumental eletrônico acompanhado de um trio de metais, guitarras e vozes. Vito, que assina a composição e produção desse trabalho, se uniu a músicos mineiros e paulistas pra transformar o disco em uma experiência nova para quem ouve.

Com letras que abordam desde questões cotidianas até inquietações com nossa forma de viver em sociedade, “interminável dança dos sonhos” passa por momentos reflexivos, alegres, acelerados e nostálgicos, assim como é a vida: cíclica e progressiva. Buscar essas nuances, tanto temáticas quanto estéticas, é um mote para o trabalho do músico ao longo dos anos.

Vito Velasso é cantor, compositor e produtor musical que vem construindo sua trajetória musical desde muito cedo. Aos cinco anos, iniciou os estudos de bateria. Aos 11, se tornou o único membro mirim do grupo Tambor Divino, projeto de Daniel Penido que resgatava a cultura da música regional mineira e contava com dezenas de músicos e percussionistas. Na mesma época, passou a estudar violão e compor e a primeira banda viria aos 14 anos, criando e recriando canções de pop rock e com quem se apresentaria ao longo de dois anos.

Passou a estudar piano e, posteriormente, se voltou para a técnica vocal. A partir daí, se dedicou a um grupo de reggae e pop reggae por três anos, com shows e gravações. Por fim, veio um curso de produção de música eletrônica que mudaria os rumos da sua carreira. Depois de uma mudança para Belo Horizonte e uma nova banda, também voltada para o reggae, agora o músico se dedica a uma trajetória solo, iniciada com o EP “Convicto”, se lançando como Victo. O projeto lhe rendeu três passagens pelo FENAC (Festival Nacional da Canção), entre outros festivais de música autoral em Minas Gerais e São Paulo.

Enquanto compunha canções que viriam a se tornar o álbum “Ísis”, lançado em 2016, Vito também se dedicava a um trabalho voltado para a música eletrônica. Nessa época, passou a se dedicar ao teatro musical em São Paulo, tendo participado como barítono da peça “33 Variações de Beethoven”.

Entre gravações e apresentações, lançou novos EPs, videoclipes e singles, todos dentro do projeto Victo. Em 2018, entrou para o curso de construção de canções na Universidade de Coimbra, em Portugal, onde viveu por três meses. Retornando a São Paulo, integrou a equipe de compositores de trilha sonora de “Quasímodo”, peça que contava com quase cem pessoas entre elenco e produção e que estrearia no fim de 2018. Por questões de incentivo e estrutura, acabou sendo cancelada.

Após um longo período entre todos esses trabalhos e seu projeto autoral, Vito decidiu recomeçar. Mais de trinta músicas foram escritas e produzidas até que as treze do disco “interminável dança dos sonhos” fossem escolhidas. Agora, João Vitor se batiza oficialmente como Vito Velasso na sua trajetória musical.

Um ano e meio se passou entre o início da composição do disco e o lançamento da primeira música, “Por Engano”. Ela, que faz parte da trilogia de videoclipes “O Amor é um Lindo Caminho até a Morte”, marcou o retorno do artista ao mercado musical. Agora, Vito Velasso olha para o futuro com uma nova coleção de canções que atestam sua versatilidade e inquietude artísticas. “interminável dança dos sonhos” está disponível nas principais plataformas de música.

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Confira um guia sobre a maior noite da música, o Grammy 2021 que acontece próximo domingo (14)

grammy2020
63º GRAMMYs Awards, acontece no domingo, 14 de março. Apresentado pelo apresentador do “The Daily Show”, Trevor Noah, o show conterá toda a música e magia que o público espera, ao mesmo tempo em que mantém as precauções de segurança do COVID-19. Os nomeados atuais incluem os maiores artistas da atualidade, incluindo  Beyoncé, Billie Eilish, Coldplay, Haim, Dua Lipa, Taylor Swift, Phoebe Bridgers e muitos outros. Artistas e apresentadores serão anunciados em breve.
Até lá, veja como se preparar para assistir seus apresentadores, indicados e vencedores favoritos do 63º GRAMMY Awards. Saiba mais sobre as diferentes maneiras de assistir ao show do  2021 GRAMMY Awards aqui e leia sobre como experimentar a temporada 2021 GRAMMY na íntegra abaixo.

Participe da GRAMMY Week:
Antes da maior noite da música, a Recording Academy está oferecendo uma infinidade de eventos maravilhosos como parte da GRAMMY Week 2021 . A semana começa na segunda – feira, 8 de março, com o GRAMMY In The Schools Fest , um evento virtual de quatro dias que celebra a música e a educação musical e apresenta apresentações de alunos e profissionais. (Este evento é gratuito para quem se inscrever com antecedência aqui(abre em uma nova guia).) Nesse mesmo dia, o Women In The Mix , outro evento virtual, vai reconhecer as contribuições das mulheres na música e vai amplificar a voz feminina. (Este evento acontecerá publicamente em GRAMMY.com.)
Grammy 2021
Na quarta – feira, 10 de março , a celebração da semana GRAMMY do Coletivo Inaugural de Música Negra apresentará uma série de conceituados criadores de música negra e profissionais conhecidos por amplificar as vozes negras na música e além. (Este evento pode ser visto em GRAMMY.com.)
Na quinta – feira, 11 de março , junte-se ao evento GRAMMY U Masterclass With Tayla Parx enquanto ela discute sua arte de escrever canções e experiência da vida real como uma artista multifacetada. (Este evento pode ser visto no canal da Recording Academy no Facebook(abre em uma nova guia).) No mesmo dia, a Celebração do 20º aniversário da Ala de Produtores e Engenheiros , um programa privado de uma hora, celebrará o marco de 20 anos da Ala de Produtores e Engenheiros da Recording Academy .
Na sexta-feira 12 de março , MusiCares ” Music On A Mission fundraiser virtual irá honrar a resiliência da comunidade de música, que foi profundamente impactado pela COVID-19 pandemia. Nesse dia, a 23ª Annual Entertainment Law Initiative , um evento privado, irá homenagear a Black Entertainment and Sports Lawyers Association (BESLA). Confira a lista completa de indicados ao GRAMMYs 2021 aqui
Cerimônia de estreia:
Antes da transmissão do GRAMMYs, certifique-se de ir aos bastidores com GRAMMY Live. Em primeiro lugar, a 63ª Cerimônia de Estreia dos Prêmios GRAMMY acontecerá no domingo, 14 de março, e será transmitido ao vivo internacionalmente via GRAMMY.com . Apresentado pelo atual três vezes indicado ao GRAMMY, Jhené Aiko, a Cerimônia de Estreia contará com apresentações dos atuais indicados ao GRAMMY, incluindo Burna Boy, Terri Lyne Carrington + Ciências Sociais, Jimmy “Duck” Holmes , Igor Levit, Lido Pimienta, Poppy, Rufus Wainwright e muitos outros. A Cerimônia de Estreia também é onde iremos premiar mais de 70 GRAMMYs em gêneros musicais que vão desde clássico e jazz a R&B, música global e muito mais.
Assista ao 63º GRAMMY Awards:
O único lugar para assistir a Biggest Night da música é na CBS, CBS All Access e Paramount. Durante a transmissão, visite GRAMMY.com durante a noite para assistir aos discursos de aceitação e entrevistas com os vencedores da noite.

Suricato se junta a Vitor Kley no lançamento do single “A dois”, que chega acompanhado de clipe

Vitor Kley e Suricato

Após ser indicado ao GRAMMY® Latino pela segunda vez consecutiva e lançar três álbuns somente em 2020, o carioca Suricato se juntou ao gaúcho Vitor Kley em uma parceria inédita para o lançamento do ensolarado single “A dois” (Ramon Matheus/ Ébano Machel), faixa que aproxima os mundos dos dois artistas e presenteia o público com um som leve e potente. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/ADoisPR . A nova canção chega acompanhada de um videoclipe, gravado em duas praias diferentes do litoral brasileiro, com direito a muito pé na areia e coração em alto mar. “A dois” está em todas as plataformas de música e o clipe já está disponível no canal oficial do Suricato no YouTube.

Apesar de a colaboração entre Suricato e Kley ser novidade, a música “A dois” é, na verdade, uma regravação da faixa homônima de uma banda independente chamada “Tem Amor”. Fã declarado de Vitor Kley, Suricato não hesitou em chamar o cantor para uma emprestar sua voz para essa nova versão do single.

“Na turnê do disco ‘Na Mão as Flores’, eu cedia o espaço de abertura para até seis artistas se apresentarem. Era lindo. Entre eles, uma banda chamada ‘Tem Amor’, que eu já conhecia e adorava. Escutei a música ‘A dois’ em um pocket show deles e amei. Como normalmente componho meu repertório sozinho, achei que seria maravilhosa a ideia de gravar uma canção de um artista independente. O Kley foi minha primeira opção, amo o trabalho dele e ele adorou a música. Ele é um cara que é sinônimo de sol é sempre bom ter por perto”, revela Suricato.

Honrado pelo convite, Vitor já sentia uma conexão forte com Suricato, mesmo antes de conhecê-lo. “O Rodrigo me mandou uma mensagem dizendo que tinha um som que era a minha cara, a minha vibe, e eu fiquei muito feliz! Tenho uma admiração musical por ele muito grande, então, nós já estávamos conectados antes mesmo de nos conhecermos. Acho que quando as pessoas se admiram artisticamente os universos já se aproximam muito“, conta Vitor Kley.

Com a regravação de “A dois”, Rodrigo, à frente do projeto que leva seu sobrenome, “Suricato”, apostou em um som mais brasileiro, mas com pegada. Na letra, o público poderá identificar trechos que enfatizam a importância do outro e versos que falam de amor e afeto. Em tempos nos quais a intolerância e o discurso de ódio ganham força, sobretudo na internet, “A dois” ostenta em sua letra a esperança e a união.

“Esse som vai levar esperança, união e leveza. Acho que quando dois artistas colaboram, já é sinal de união, coisas boas, respeito e amizade. E acho que o mundo sempre precisa disso, não só neste período caótico que estamos vivendo. As pessoas precisam se unir, lutar um pelos outros, estender a mão. Precisamos fazer isso por uma questão de humanidade, pelo bem das próximas gerações. Tenho certeza de que ‘A dois’ será uma companhia maravilhosa para dias complicados, dias de solidão das pessoas e até para mim mesmo”, diz Kley.

Para combinar com uma canção leve, nada mais justo do que um clipe ameno e suave. “Eu queria um clipe ao ar livre, sem nenhum conceito moderninho produzido para dar atmosfera hype. É a simplicidade da natureza com dois artistas que se interessam por ela e por boas canções”, explica Rodrigo.

O novo single de Suricato e Vitor Kley contou com uma participação pra lá de especial, que deu à canção uma nova roupagem. Convocado por Suricato, o público pode dar pitacos e opinar no resultado final de “A dois”. O processo colaborativo deu tão certo que o músico pretende repeti-lo em trabalhos futuros.

“Estou cada dia mais aberto aos processos colaborativos, pois me percebo mais seguro de mim. Um dos meus maiores propósitos é compartilhar informações com artistas independentes e o meu público. Sempre digo que ‘o processo é a própria arte’ e, por isso, achei boa ideia abrir a caixa preta do meu trabalho para as pessoas opinarem. Arriscado, nada pop, mas não me arrependo”, explica.

Recentemente, a pandemia do coronavírus completou um ano no Brasil. Neste período repleto de incertezas, cancelamento de shows e isolamento social, Suricato fez o que nenhum outro artista nacional conseguiu. Só em 2020, ele lançou um número impressionante de três discos e um single, sendo seu ano mais produtivo. Também não teve essa de bloqueio criativo para Vitor Kley, que usou a quarentena para escrever sobre a saudade e a falta e aproveitou para ficar com a família.

A admiração mútua e o respeito entre os dois artistas é antiga, mas fica ainda mais evidente em “A dois”. A potência e bagagem musical de Suricato misturada com a positividade do autor do hit “O sol” resultou em uma versão espontânea e autêntica.

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