James Arthur lança novo álbum, “It´ll All Make Sense In The End”

James Arthur

James Arthur está de volta com seu 4º álbum, intitulado “It’ll All Make Sense In The End”. O artista escreveu a maioria das faixas do novo disco em sua casa, em Surrey, durante o lockdown. James conseguiu se reunir com alguns de seus colaboradores, como Andrew Jackson, com quem ele escreveu “Train Wreck”. Ao compor e gravar as faixas em casa, em vez de um estúdio comercial mais caro, os artistas puderam trabalhar no seu próprio ritmo, sem se preocupar com prazos.

E, de repente, a música começou a soar muito bem. Desde o primeiro dia, já sabia a sonoridade que eu queria. Mesmo no começo, já soava como um álbum de verdade, uma base muito boaEsta é a primeira vez que faço um álbum em um só lugar e você pode ouvir isso na música. É muito confortável trabalhar na sua própria casa – consegui ficar mais vulnerável do que nunca”.

Logo depois de compor o primeiro single audacioso e autobiográfico, chamado “Medicine”, James e Jackson escreveram “Losing You”, um hino de rock eletrônico cheio de emoção e riffs  que trazem os sentidos à flor da pele. “Queria que este álbum tivesse os elementos certos do rock. Meus tipos preferidos são emo e pop-punk, então eu queria dar o meu toque pessoal. Liricamente, como em várias outras músicas, essa faixa traz o som de alguém passando por uma reflexão profunda, sendo totalmente sincero sobre o momento que eu estava passando. Nessa música, eu estou falando comigo mesmo: ‘Sinto que estou sempre à beira de te perder’”.

Outra novidade é a faixa “Déjà Vu”, escrita por Jackson e Mark Crew (Bastille, Rag’n’Bone Man). Ostentando todas as suas habilidades vocais, a música fala de uma mulher, drogas, demônios? “Acho que é um pouco de tudo!”, ele comenta com uma risada. “Todo mundo sabe que eu já lutei bastante com todos esses problemas! Na verdade, sou só eu sendo totalmente sincero”.

Misturando acústico com trap, o segundo single, “September”, conta um pouco mais da vida nua e crua de Arthur. Com as letras mais reveladoras e confessionais que já escreveu, Arthur não hesita em cantar para a próxima geração. “Emily” é um mea culpa íntimo e afetuoso para sua futura filha. “Essa surgiu de conversas sobre ter filhos. Será que eu seria um bom pai? E se meus filhos descobrissem tudo o que eu já passei? Não importa”, ele continua, “porque no final eu sou o cara que vai estar lá para você para o resto da sua vida”.

“SOS” volta a agitar o álbum. “Acho que essa faixa meio que define o álbum. Ela tem tudo o que eu queria alcançar nesse projeto. Um refrão de heavy rock, ao melhor estilo 30 Seconds To Mars, seguido por uma sequência de rap nos versos, lembrando o Miguel. E, no final, tem o coro cantando. Já imagino o videoclipe: eu caminhando na rua, cantando para todas essas almas quebradas, presas em suas casas por um ano”. É o som da liberdade, o som da esperança – que é exatamente o que James Arthur se permitiu alcançar no último ano.

Ao se mudar de Londres, o músico criou um espaço seguro: um local de trabalho, um espaço familiar, uma academia. Ao construir este santuário, ele ficou mais confortável em se abrir sobre as coisas que o inspiram, mas também sobre o que o atormenta. “Cem por cento”, ele diz. “Ficar viajando, indo para estúdios de outras pessoas, fazendo sessões em novos lugares… para uma pessoa como eu, que sofre de ansiedade social, isso tudo era difícil. Mas trabalhar em casa me permitiu ser mais vulnerável”.

E também permitiu que ele refinasse um som uniforme que permeia todo o álbum, com uma ajuda extra na produção de Matt Rad, que já trabalhou com Taking Back Sunday, uma de suas bandas favoritas. Ele ajuda a trazer coesão: “O som é muito simples. São basicamente guitarras distorcidas com batidas de trap e melodias potentes”, diz Arthur sobre a abordagem musical que ele tem aperfeiçoado por anos em suas colaborações com estrelas como Ty Dolla $ign, Machine Gun Kelly e Juicy J. Além disso, por conta das batidas trap, ele queria trazer a sensibilidade do hip hop nos vocais. “Como o Travis Scott trataria essa música? O que o Post Malone faria no segundo verso de ´Medicine´? Se eu tivesse que descrever o álbum, seria isso: versos de rap com refrães de rock. É mais ou menos isso. É exatamente o que eu queria”.

Até o momento, James vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo e lançou três álbuns de enorme sucesso, “James Arthur” (2º lugar no Reino Unido), “Back From The Edge” (1º lugar no Reino Unido) e “YOU” (2º lugar no Reino Unido), além de nove singles solo no Top 40 do Reino Unido. Ele também teve dois hits em primeiro lugar nas paradas e foi premiado com um disco por atingir um bilhão de reproduções no Spotify, com “Say You Won’t Let Go”, hit global em primeiro lugar que trouxe o cantor e compositor de Middlesbrough de volta (1,7 bilhão de reproduções). Recentemente, dominou as rádios e as paradas com sua parceria arrebatadora com Sigala, em “Lasting Lover”. A faixa chegou ao primeiro lugar das paradas airplay no Reino Unido, no iTunes, e no Top 10 da Official Singles Chart.

James já anunciou turnês pelo Reino Unido, Irlanda e América do Norte em 2022, incluindo um show no prestigiado Royal Albert Hall.

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Confira um guia sobre a maior noite da música, o Grammy 2021 que acontece próximo domingo (14)

grammy2020
63º GRAMMYs Awards, acontece no domingo, 14 de março. Apresentado pelo apresentador do “The Daily Show”, Trevor Noah, o show conterá toda a música e magia que o público espera, ao mesmo tempo em que mantém as precauções de segurança do COVID-19. Os nomeados atuais incluem os maiores artistas da atualidade, incluindo  Beyoncé, Billie Eilish, Coldplay, Haim, Dua Lipa, Taylor Swift, Phoebe Bridgers e muitos outros. Artistas e apresentadores serão anunciados em breve.
Até lá, veja como se preparar para assistir seus apresentadores, indicados e vencedores favoritos do 63º GRAMMY Awards. Saiba mais sobre as diferentes maneiras de assistir ao show do  2021 GRAMMY Awards aqui e leia sobre como experimentar a temporada 2021 GRAMMY na íntegra abaixo.

Participe da GRAMMY Week:
Antes da maior noite da música, a Recording Academy está oferecendo uma infinidade de eventos maravilhosos como parte da GRAMMY Week 2021 . A semana começa na segunda – feira, 8 de março, com o GRAMMY In The Schools Fest , um evento virtual de quatro dias que celebra a música e a educação musical e apresenta apresentações de alunos e profissionais. (Este evento é gratuito para quem se inscrever com antecedência aqui(abre em uma nova guia).) Nesse mesmo dia, o Women In The Mix , outro evento virtual, vai reconhecer as contribuições das mulheres na música e vai amplificar a voz feminina. (Este evento acontecerá publicamente em GRAMMY.com.)
Grammy 2021
Na quarta – feira, 10 de março , a celebração da semana GRAMMY do Coletivo Inaugural de Música Negra apresentará uma série de conceituados criadores de música negra e profissionais conhecidos por amplificar as vozes negras na música e além. (Este evento pode ser visto em GRAMMY.com.)
Na quinta – feira, 11 de março , junte-se ao evento GRAMMY U Masterclass With Tayla Parx enquanto ela discute sua arte de escrever canções e experiência da vida real como uma artista multifacetada. (Este evento pode ser visto no canal da Recording Academy no Facebook(abre em uma nova guia).) No mesmo dia, a Celebração do 20º aniversário da Ala de Produtores e Engenheiros , um programa privado de uma hora, celebrará o marco de 20 anos da Ala de Produtores e Engenheiros da Recording Academy .
Na sexta-feira 12 de março , MusiCares ” Music On A Mission fundraiser virtual irá honrar a resiliência da comunidade de música, que foi profundamente impactado pela COVID-19 pandemia. Nesse dia, a 23ª Annual Entertainment Law Initiative , um evento privado, irá homenagear a Black Entertainment and Sports Lawyers Association (BESLA). Confira a lista completa de indicados ao GRAMMYs 2021 aqui
Cerimônia de estreia:
Antes da transmissão do GRAMMYs, certifique-se de ir aos bastidores com GRAMMY Live. Em primeiro lugar, a 63ª Cerimônia de Estreia dos Prêmios GRAMMY acontecerá no domingo, 14 de março, e será transmitido ao vivo internacionalmente via GRAMMY.com . Apresentado pelo atual três vezes indicado ao GRAMMY, Jhené Aiko, a Cerimônia de Estreia contará com apresentações dos atuais indicados ao GRAMMY, incluindo Burna Boy, Terri Lyne Carrington + Ciências Sociais, Jimmy “Duck” Holmes , Igor Levit, Lido Pimienta, Poppy, Rufus Wainwright e muitos outros. A Cerimônia de Estreia também é onde iremos premiar mais de 70 GRAMMYs em gêneros musicais que vão desde clássico e jazz a R&B, música global e muito mais.
Assista ao 63º GRAMMY Awards:
O único lugar para assistir a Biggest Night da música é na CBS, CBS All Access e Paramount. Durante a transmissão, visite GRAMMY.com durante a noite para assistir aos discursos de aceitação e entrevistas com os vencedores da noite.

Suricato se junta a Vitor Kley no lançamento do single “A dois”, que chega acompanhado de clipe

Vitor Kley e Suricato

Após ser indicado ao GRAMMY® Latino pela segunda vez consecutiva e lançar três álbuns somente em 2020, o carioca Suricato se juntou ao gaúcho Vitor Kley em uma parceria inédita para o lançamento do ensolarado single “A dois” (Ramon Matheus/ Ébano Machel), faixa que aproxima os mundos dos dois artistas e presenteia o público com um som leve e potente. Ouça e baixe aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/ADoisPR . A nova canção chega acompanhada de um videoclipe, gravado em duas praias diferentes do litoral brasileiro, com direito a muito pé na areia e coração em alto mar. “A dois” está em todas as plataformas de música e o clipe já está disponível no canal oficial do Suricato no YouTube.

Apesar de a colaboração entre Suricato e Kley ser novidade, a música “A dois” é, na verdade, uma regravação da faixa homônima de uma banda independente chamada “Tem Amor”. Fã declarado de Vitor Kley, Suricato não hesitou em chamar o cantor para uma emprestar sua voz para essa nova versão do single.

“Na turnê do disco ‘Na Mão as Flores’, eu cedia o espaço de abertura para até seis artistas se apresentarem. Era lindo. Entre eles, uma banda chamada ‘Tem Amor’, que eu já conhecia e adorava. Escutei a música ‘A dois’ em um pocket show deles e amei. Como normalmente componho meu repertório sozinho, achei que seria maravilhosa a ideia de gravar uma canção de um artista independente. O Kley foi minha primeira opção, amo o trabalho dele e ele adorou a música. Ele é um cara que é sinônimo de sol é sempre bom ter por perto”, revela Suricato.

Honrado pelo convite, Vitor já sentia uma conexão forte com Suricato, mesmo antes de conhecê-lo. “O Rodrigo me mandou uma mensagem dizendo que tinha um som que era a minha cara, a minha vibe, e eu fiquei muito feliz! Tenho uma admiração musical por ele muito grande, então, nós já estávamos conectados antes mesmo de nos conhecermos. Acho que quando as pessoas se admiram artisticamente os universos já se aproximam muito“, conta Vitor Kley.

Com a regravação de “A dois”, Rodrigo, à frente do projeto que leva seu sobrenome, “Suricato”, apostou em um som mais brasileiro, mas com pegada. Na letra, o público poderá identificar trechos que enfatizam a importância do outro e versos que falam de amor e afeto. Em tempos nos quais a intolerância e o discurso de ódio ganham força, sobretudo na internet, “A dois” ostenta em sua letra a esperança e a união.

“Esse som vai levar esperança, união e leveza. Acho que quando dois artistas colaboram, já é sinal de união, coisas boas, respeito e amizade. E acho que o mundo sempre precisa disso, não só neste período caótico que estamos vivendo. As pessoas precisam se unir, lutar um pelos outros, estender a mão. Precisamos fazer isso por uma questão de humanidade, pelo bem das próximas gerações. Tenho certeza de que ‘A dois’ será uma companhia maravilhosa para dias complicados, dias de solidão das pessoas e até para mim mesmo”, diz Kley.

Para combinar com uma canção leve, nada mais justo do que um clipe ameno e suave. “Eu queria um clipe ao ar livre, sem nenhum conceito moderninho produzido para dar atmosfera hype. É a simplicidade da natureza com dois artistas que se interessam por ela e por boas canções”, explica Rodrigo.

O novo single de Suricato e Vitor Kley contou com uma participação pra lá de especial, que deu à canção uma nova roupagem. Convocado por Suricato, o público pode dar pitacos e opinar no resultado final de “A dois”. O processo colaborativo deu tão certo que o músico pretende repeti-lo em trabalhos futuros.

“Estou cada dia mais aberto aos processos colaborativos, pois me percebo mais seguro de mim. Um dos meus maiores propósitos é compartilhar informações com artistas independentes e o meu público. Sempre digo que ‘o processo é a própria arte’ e, por isso, achei boa ideia abrir a caixa preta do meu trabalho para as pessoas opinarem. Arriscado, nada pop, mas não me arrependo”, explica.

Recentemente, a pandemia do coronavírus completou um ano no Brasil. Neste período repleto de incertezas, cancelamento de shows e isolamento social, Suricato fez o que nenhum outro artista nacional conseguiu. Só em 2020, ele lançou um número impressionante de três discos e um single, sendo seu ano mais produtivo. Também não teve essa de bloqueio criativo para Vitor Kley, que usou a quarentena para escrever sobre a saudade e a falta e aproveitou para ficar com a família.

A admiração mútua e o respeito entre os dois artistas é antiga, mas fica ainda mais evidente em “A dois”. A potência e bagagem musical de Suricato misturada com a positividade do autor do hit “O sol” resultou em uma versão espontânea e autêntica.

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